Fundo Brasil apoia projetos de combate à violência
O Fundo Brasil de Direitos Humanos está com inscrições abertas até o dia 23 de março para apoio financeiro a pequenas entidades da sociedade civil organizada. O Fundo apoia projetos que visam combater a violência institucional (omissão do Estado) e todas as formas de discriminação. Operando desde 2007, o Fundo já apoiou organizações de negros, mulheres, povos indígenas e da comunidade LGBT, entre outras. Mais de R$ 1,1 milhão já foi repassado a organizações em dois anos. Segundo a assistente de comunicação do Fundo, Débora Borges, pessoas que conduzem projetos não institucionalizados com foco nos direitos humanos também podem concorrer. O formulário para concorrer ao apoio financeiro do Fundo pode ser acessado no site www.fundodireitoshumanos.org.br. Após preenchido, o mesmo deve ser enviado ao Fundo via Correios até o dia 23 de março.
Débora aponta que são priorizadas organizações e indivíduos que tenham pouco ou nenhum acesso a outras fontes de recurso. Para concorrer, os projetos devem ter o custo mínimo de R$ 10 mil e o máximo de R$ 25 mil para até um ano de duração. Além de vários requisitos, os concorrentes devem obter uma carta de recomendação de uma entidade ou indivíduo.
No Estado, o Fundo já financiou dois projetos do Centro da Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedeca-TO). Na tarde de hoje, a assistente de Comunicação do Fundo visita o projeto Observatório da Proteção Integral do que recebeu apoio da entidade. Ontem, ela se reuniu com pequenas organizações e divulgou informações sobre as inscrições. “Nossa missão é captar recursos de indivíduos, empresas e repassar para pequenas organizações e indivíduos que estejam trabalhando questões de discriminação e violação aos direitos humanos”, destaca Débora.
“O formulário de inscrição é simples e prático. Não é preciso fazer um grande projeto. Basta responder aos questionamentos e enviar as informações solicitadas”, afirma Débora. O resultado da seleção está previsto para o dia 2 de julho. (Eduardo Lobo)
Fonte: Jornal do Tocantins
